terça-feira, dezembro 1

Vivendi e GVT

Enquanto a Ibovespa atinge a sua máxima depois de 17 meses, a GVT ainda está estampada em reportagens financeiras. Depois do último dia 13 de novembro aonde o grupo francês Vivendi, afirmou exercer a compra da GVT, obtendo cerca de 38% das ações em um primeiro momento e cerca de 20% em opções de compra, pagando R$56,00 por ação, com isso a Vivendi possui a opção de aproximadamente 25 milhões de ações ordinárias (ou seja, ações com direito a voto nas assembléias da empresa) da GVT e alega que exerceu já o direito de compra de 8,5 milhões. No pregão da Bovespa a GVT fechou em alta de 0,53% sendo negociada a R$55,29 com um volume total de R$285 milhões, atingindo quase o maior patamar do dia.
Porém como se sabe o mercado de opções é muito especulativo e não se pode descartar uma possível retração nas negociações, influenciando de forma direta todo o processo. Todo o acionista que tende a observar diariamente seus papéis na bolsa tem que ter em mente a especulação que ja foi causada até agora. Entre abril e maio as ações da GVT estavam sendo negociadas a metade do preço atual, atingindo um índice muito alto em pouco tempo.
Talvez realmente a Vivendi irá adquirir a maior parte das ações ordinárias da GVT e cumprirá seu contrato, porém há de se considerar que o preço das ações que já custaram menos da metade do preço atual em menos de 6 meses, pode cair a níveis pífios e trará uma perda significativa a todos os acionistas envolvidos na empresa. Que até pouco tempo detinham cerca de 36% de ações ordinárias. Portanto um acompanhamento diário das negociações a cerca de tanto capital envolvido (cerca de 7,2 bilhões de reais) não fará mal a nenhum investidor que se preze e que tenha consciência do mercado que está envolvido.

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